Cristo é Tudo Para Mim - Hinário Adventista do Sétimo Dia – Nr. 095

Cristo é Tudo Para Mim

Hinário Adventista do Sétimo Dia


Letra e Música: Will Lamartine Thompson (1847-1909)

Título Original: Jesus Is All the World to Me

Texto Bíblico: Mas o que para mim era lucro passei a considerá-lo como perda por amor de Cristo; sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo, (Filipenses 3:7 e 8)

1. Cristo é tudo para mim: viver, sonhar, cantar;

É minha força, meu bordão, sem Ele, que penar!

Quando em pesar a Ele vou, pois meu Jesus jamais falhou.

Quando em pesar, faz-me alegrar; Cristo é meu!

2. Cristo é tudo para mim: Amigo em aflição.

Eu dEle bênçãos vou buscar, e dá-me em profusão.

Envia chuva, sol e luz, colheita farta, dons a flux;

Sol, chuva e luz, bênçãos a flux, Cristo é meu!

3. Cristo é tudo para mim; leal eu Lhe serei.

Ele é amigo tão fiel! Jamais O negarei.

Quando ao Seu lado, alegre vou; em Sua mão seguro estou;

Só com Jesus tudo reluz; Cristo é meu!

4. Cristo é tudo para mim; só Ele satisfaz.

A confiança nEle pus, não mais me falta paz.

Tendo a Jesus comigo assim, minha alegria não tem fim:

Vida eternal, livre do mal! Cristo é meu!


Veja a história deste hino


Este hino expressa muito bem o coração da pessoa que conhece “o amor de Cristo, que excede a todo entendimento” (Efésios 3:19). Cada palavra sobre Cristo baseia-se nas Escrituras. Cristo é vida, paz, luz, braço forte, consolação, amigo sem igual – a quem vou em aflição, amor, grande amigo – que merece toda a minha confiança. Esta mensagem veio do coração de um homem que conhecia e amava a Jesus com todo o seu ser. A terceira estrofe expressa o que deve ser a nossa resposta a tudo que Cristo é. São frases fortes: “Sempre o amarei; Nunca o abandonarei; Servo leal serei por toda vida.” Não se deve cantar estas palavras displicentemente! Cristo está ouvindo!

Seu autor e compositor, Will Lamartine Thompson publicou o hino no seu hinário New Century Hymnal (Hinário do Novo éculo), em 1904. Homenageou a sua querida esposa Elizabeth Johnson Thompson com o nome da melodia, ELIZABETH.

Will Lamartine Thompson (1847 – 1909) foi chamado “Trovador de Ohio”, seu estado natal (EUA). Nascido em East Liverpool, de família presbiteriana, demonstrou desde cedo o seu talento musical. Começou a compor aos 16 anos, alcançando fama 12 anos depois. Formou-se na Faculdade Mt. Union, do seu Estado, e no célebre Conservatório de Música de Boston (Massachusetts). Continuou a compor canções famosas, também estabeleceu a companhia “Will L. Thompson”, uma firma de muito sucesso que publicava músicas populares, clássicas e sacras tanto na sua cidade natal como em Chicago, Illinois. Dele, Bill Ichter fala:

“Embora tornasse o compositor milionário, nem por isso Thompson se esqueceu de agradecer a Deus que tanto o abençoou. Apesar de ser um dos cidadãos mais proeminentes de sua cidade, Thompson nunca deixou de dar testemunho do seu Salvador, que o salvou desde a sua infância. Nas palavras de um de seus amigos íntimos, Thompson possuía ‘um excelente caráter e um belo espírito que não eram menores do que o seu imenso talento musical’. Simplicidade, sinceridade, humildade e justiça foram as características da sua vida.”

Entendo-se muito devedor a Cristo, Thompson passou a compor somente músicas sacras. Comprou cavalos e uma carroça, onde colocou seu piano, “viajou o comprimento e a largura de Ohio, visitando lares rurais e cantando seus hinos”. Faleceu na cidade de Nova Iorque, cinco anos depois de ter escrito este hino de amor e dedicação. Viveu suas próprias palavras. Thompson também nos deu o muito cantado hino Manso e Suave, sobre o qual o célebre evangelista Moody disse ao autor “Will, preferia ter escrito Manso e Suave a qualquer coisa que consegui fazer em toda a minha vida”.

O tradutor deste alegre hino é desconhecido.

Bibliografia: Ichter, Bill H., Se os Hinos Falassem. Vol. I Rio de Janeiro, Casa Publicadora Batista (JUERP), s/d, p. 14..

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