Pecado e Lei - Lição da Escola Sabatina - Segunda |
Segunda-feira, 20 de novembro | Ano Bíblico: Rm 14–16
Se Paulo estava falando sobre todo o sistema legal do Sinai, o que dizer de Romanos 7:7, no qual ele mencionou especificamente um dos Dez Mandamentos? Isso não refuta a posição tomada ontem, de que Paulo não estava falando sobre a abolição dos Dez Mandamentos?A resposta é não. Devemos ter em mente, novamente, que a palavra lei para Paulo significava todo o sistema introduzido no Sinai, que incluía a lei moral, mas não se limitava a ela. Portanto, a fim de defender seu argumento, Paulo poderia citá-la, assim como qualquer outra seção de todo sistema judaico. No entanto, quando o sistema expirou com a morte de Cristo, isso não incluiu a lei moral, que já existia mesmo antes do Sinai e continua existindo depois do Calvário.
3. Leia Romanos 7:8-11. O que Paulo disse sobre a relação entre a lei e o pecado? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Sem lei, não há pecado, pois a lei mostra o pecado.
B.( ) O pecado e a lei não possuem nenhuma relação.
Deus Se revelou aos judeus, mostrando-lhes detalhadamente o que era certo e errado em questões morais, civis, cerimoniais e de saúde. Ele também explicou as penalidades para a violação das várias leis. A transgressão da vontade revelada de Deus é definida como pecado.
Portanto, conforme explicou Paulo, ele não saberia que cobiçar é pecado se a “lei” não o tivesse informado desse fato. O pecado é a violação da vontade revelada de Deus e quando Sua vontade é desconhecida, não há nenhuma consciência do pecado. Mas quando essa vontade revelada é anunciada a uma pessoa, ela passa a reconhecer que é pecadora e está sob condenação e morte. Nesse sentido, a pessoa morre.
Nessa linha de argumentação e ao longo dessa seção, Paulo estava tentando construir uma ponte para levar os judeus, que reverenciavam a “lei”, a ver Cristo como seu cumprimento. Ele estava mostrando que a lei era necessária, mas que sua função era limitada. O propósito da lei era revelar a necessidade de salvação; ela nunca foi planejada para ser o meio de obter essa salvação.
“O apóstolo Paulo […] apresenta uma importante verdade a respeito da obra a ser efetuada na conversão. Ele diz: ‘Outrora, sem a lei, eu vivia’ (ele não sentia nenhuma condenação); ‘mas, sobrevindo o preceito’ (quando a lei de Deus exortou a sua consciência), ‘reviveu o pecado, e eu morri’. Então ele se viu como pecador, condenado pela lei divina. Observem que foi Paulo, e não a lei, quem morreu” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 6, p. 1197, 1198).
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