A promessa - Lição da Escola Sabatina


A promessa - Lição da Escola Sabatina
A promessa - Lição da Escola Sabatina

Terça-feira, 31 de outubro | Ano Bíblico: Jo 7–9


Hoje faz 500 anos que Martinho Lutero pendurou suas 95 teses na porta da igreja de Wittenberg. É maravilhoso o fato de que o assunto de hoje também aborda a essência da salvação pela fé.

Em Romanos 4:13, “promessa” e “lei” são contrastadas. Paulo estava buscando estabelecer um pano de fundo do Antigo Testamento para seu ensino da justificação pela fé. Ele encontrou um exemplo em Abraão, a quem todos os judeus aceitavam como antepassado deles. A aceitação ou a justificação havia ocorrido para Abraão completamente à parte da lei. Deus fez uma promessa a Abraão de que ele seria “herdeiro do mundo”. Abraão creu nessa promessa; ou seja, ele aceitou a função que ela envolvia. Como resultado, Deus o aceitou e trabalhou por meio dele para salvar o mundo. Esse é um exemplo poderoso de como a graça atuava no Antigo Testamento e, sem dúvida, foi por isso que Paulo o usou.

4. Leia Romanos 4:14-17. De que maneira Paulo continuou mostrando como a salvação pela fé era central no Antigo Testamento? Veja também Gl 3:7-9.

Como dissemos no início, é importante considerar as pessoas para quem Paulo estava escrevendo. Esses cristãos judeus estavam imersos na lei do Antigo Testamento, e muitos deles acreditavam que sua salvação dependia de quão bem eles guardassem a lei, embora o Antigo Testamento não ensinasse isso.

Na tentativa de corrigir esse equívoco, Paulo argumentou que Abraão recebeu as promessas mesmo antes da lei no Sinai, não pelas obras da lei (o que teria sido difícil, uma vez que a lei – isto é, toda a Torá e o sistema cerimonial – ainda não estavam em vigor), mas pela fé.

Se Paulo estivesse se referindo exclusivamente à lei moral ali, a que existia em princípio mesmo antes do Sinai, o argumento permanece o mesmo. Talvez ainda mais! Buscar receber as promessas de Deus por meio da lei, ele disse, torna a fé vazia, até inútil. Essas são palavras fortes, mas seu argumento foi que a fé salva, e a lei condena. Ele estava tentando ensinar sobre a inutilidade de buscar a salvação mediante a mesma coisa que nos leva à condenação. Todos nós, judeus e gentios, transgredimos a lei e, portanto, todos necessitamos da mesma coisa de que Abraão necessitou: a justiça salvadora de Jesus creditada a nós pela fé, a verdade que por fim levou à Reforma Protestante.

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