O que os judeus e gentios têm em comum - Lição da Escola Sabatina

O que os judeus e gentios têm em comum - Lição da Escola Sabatina
O que os judeus e gentios têm em comum - Lição da Escola Sabatina
Quarta-feira, 18 de outubro | Ano Bíblico: Mc 13, 14


Em Romanos 1, Paulo estava lidando especificamente com os pecados dos gentios, os pagãos que haviam perdido Deus de vista havia muito tempo e, portanto, caído nas práticas mais degradantes.

Porém, ele não deixaria também seu próprio povo, seus compatriotas, dispensados da advertência. Apesar de todas as vantagens que lhes foram dadas (Rm 3:1, 2), eles também eram pecadores, condenados pela lei de Deus e necessitavam da graça salvadora de Cristo. Nesse sentido – de serem pecadores, de terem transgredido a lei de Deus e de necessitarem da graça divina para a salvação – os judeus e os gentios eram iguais.

6. Leia Romanos 2:1-3, 17-24. Contra o que Paulo advertiu nessas passagens? Qual lição todos nós, judeus ou gentios, devemos tirar dessa advertência? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) Não devemos ser hipócritas.

B.( ) A lei moral não tem mais validade.

“Depois que o apóstolo mostrou que todos os pagãos são pecadores, de maneira especial e enfática, ele mostrou que os judeus viviam em pecado também, sobretudo porque obedeciam à lei apenas exteriormente, ou seja, de acordo com a letra e não segundo o espírito” (Martinho Lutero, Commentary on Romans [Comentário Sobre Romanos], p. 61).

Muitas vezes, é fácil ver e apontar os pecados dos outros. Quantas vezes, porém, somos culpados das mesmas coisas, ou piores ainda? O problema é que temos a tendência de ignorar nossos pecados, ou nos sentimos melhores observando quanto as pessoas são ruins comparadas a nós.

Paulo não tolerou nada disso. Ele advertiu seus compatriotas a não se apressarem a julgar os gentios, pois eles, os judeus, mesmo como povo escolhido, eram pecadores. Em alguns casos, eles eram ainda mais culpados do que os pagãos a quem estavam prontos a condenar, pois, como judeus, tinham recebido mais luz do que os gentios.

O argumento de Paulo em tudo isso é que nenhum de nós é justo, nenhum de nós satisfaz o padrão divino, ninguém é inerentemente bom nem santo. Judeus ou gentios, homens ou mulheres, ricos ou pobres, tementes a Deus ou os que O rejeitam, todos estamos condenados. E, se não fosse pela graça de Deus revelada no evangelho, não haveria esperança para nenhum de nós.

Mesmo que apenas em pensamento, você já condenou os outros pelas coisas de que você mesmo era culpado? Como você pode mudar essa atitude?

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