Por mais claro que o concílio tivesse sido, havia aqueles que procuravam seguir seu próprio caminho e que continuavam a defender que os gentios mantivessem as tradições e leis judaicas. Para Paulo, isso se tornou um assunto muito sério. Os falsos ensinos de alguns judeus não eram simplesmente um desprezo de questões sutis da fé, mas tinham se tornado uma negação do próprio evangelho de Cristo.
8. Leia Gálatas 1:1-12. Paulo via com seriedade a questão que estava enfrentando na Galácia? O que isso revela sobre a importância dessa controvérsia?
Como foi dito antes, a situação na Galácia, em grande medida, motivou o conteúdo da carta à igreja de Roma. Na Epístola aos Romanos, Paulo desenvolveu ainda mais o tema da Epístola aos Gálatas. Alguns cristãos judeus estavam afirmando que a lei que Deus lhes havia transmitido por intermédio de Moisés era importante e deveria ser observada pelos gentios convertidos. Paulo estava tentando mostrar o verdadeiro lugar e a verdadeira função da lei. Ele não queria que essas pessoas ganhassem apoio em Roma como tinham feito na Galácia.
É uma simplicidade exagerada perguntar se Paulo estava se referindo às leis cerimoniais ou morais em Gálatas e Romanos. Historicamente, a discussão era se os gentios convertidos deveriam ou não ser obrigados a ser circuncidados e guardar a lei de Moisés. O concílio de Jerusalém já havia decidido essa questão, mas alguns se recusaram a seguir sua decisão.
Alguns “descobrem”, nas cartas de Paulo aos Gálatas e aos Romanos, evidências de que a lei moral, os Dez Mandamentos (ou, na verdade, apenas o quarto mandamento), não é mais obrigatória aos cristãos. No entanto, eles não compreendem o sentido das cartas, nem o contexto histórico e os assuntos que Paulo estava abordando. Paulo, como veremos, enfatizou que a salvação era somente pela fé e não pela guarda da lei, nem mesmo da lei moral. No entanto, isso não é o mesmo que dizer que a lei moral não deve ser obedecida. A obediência aos Dez Mandamentos nunca entrou em discussão; aqueles que a tornam um problema estão interpretando nos textos um problema contemporâneo, com o qual Paulo não estava lidando.
Qual é sua resposta aos que afirmam que o sábado já não é obrigatório para os cristãos? Como você pode apresentar a verdade do sábado de uma forma que não comprometa a integridade do evangelho?
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