Independentemente das obras da lei - Lição da Escola Sabatina |
Quinta-feira, 26 de outubro | Ano Bíblico: Lc 18–20
6. “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rm 3:28). O fato de que a lei não nos salva significa que não somos obrigados a obedecê-la? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Sim. Obedecer à lei não é mais uma exigência divina.
B.( ) Não. A obediência continua valendo, pois sem a lei não saberíamos o que é pecado.
No contexto histórico, em Romanos 3:28, Paulo estava se referindo à lei em seu sentido amplo do sistema do judaísmo. Por mais que um judeu tentasse viver cuidadosamente sob esse sistema, ele não poderia ser justificado se não aceitasse Jesus como o Messias.
Romanos 3:28 é a conclusão da afirmação de Paulo de que a lei da fé exclui a vanglória. Se alguém é justificado por suas próprias ações, ele pode se vangloriar disso. Mas quando ele é justificado porque Jesus é o objeto de sua fé, então o crédito claramente pertence a Deus, que justificou o pecador.
Ellen G. White deu uma resposta interessante à pergunta: “O que é justificação pela fé?” Ela escreveu: “É a obra de Deus ao lançar a glória do homem no pó e fazer pelo homem aquilo que ele não pode fazer por si mesmo” (Ellen G. White, Testemunhos Para Ministros, p. 456).
As obras da lei não podem expiar os pecados passados. A justificação não pode ser alcançada por méritos humanos. Ela só pode ser recebida pela fé no sacrifício expiatório de Cristo. Portanto, nesse sentido, as obras da lei nada têm a ver com justificação. Ser justificado independentemente das obras significa ser justificado sem que haja algo em nós que mereça a justificação.
Contudo, muitos cristãos têm compreendido mal e aplicado mal esse texto. Dizem que tudo o que se tem que fazer é crer, enquanto minimizam as obras ou a obediência, até mesmo a obediência à lei moral. Ao fazer isso, eles interpretam Paulo de maneira completamente equivocada. No livro de Romanos e em outros lugares, Paulo atribuiu grande importância à guarda da lei moral. Jesus certamente a guardou, assim como também Tiago e João (Mt 19:17; Rm 2:13; Tg 2:10, 11; Ap 14:12). A ideia de Paulo é que, embora a obediência à lei não seja o meio de justificação, a pessoa justificada pela fé ainda obedece à lei de Deus e, de fato, é a única que pode obedecê-la. Uma pessoa não regenerada e não justificada jamais pode cumprir os requisitos da lei.
Por que é fácil cair na armadilha de pensar que, porque a lei não nos salva, não precisamos nos preocupar em guardá-la? Você já usou a justificação pela fé como pretexto para racionalizar o pecado? Por que essa é uma posição perigosa? Onde estaríamos sem a promessa de salvação, mesmo quando somos tentados a abusar dela?
Nenhum comentário:
Postar um comentário